terça-feira, 26 de julho de 2011

Dacon Mensal

No próximo dia 07 de agosto vence o prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais - Dacon relativos aos meses abril e maio de 2011. No entanto, o período se aproxima e o software para entrega do documento ainda não foi disponibilizado.
Por esta razão, a Fenacon tem mantido contato permanente com a Receita Federal do Brasil em busca de solução para que os escritórios contábeis não sejam prejudicados com uma possível perda de prazo.
Fonte: Fenacon As matérias aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o crédito pela mesma.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

SIMPLES de junho/2011 - prorrogação

SIMPLES REF. JUNHO DE 2011 - PRORROGAÇÃO
Prorrogado o Prazo Para Pagamento do DAS Relativo ao mês de Junho de 2011

O Comitê-Gestor do Simples Nacional prorrogou para o dia 29 de julho de 2011 o prazo para o pagamento do DAS - Documento de Arrecadação do Simples, relativo ao mês de junho de 2011.
O PGDAS está sendo atualizado para que o DAS seja gerado com a nova data de vencimento.

O guarda-livros e o contador gestor

O guarda-livros e o contador gestor

Por: André Charone Tavares Lopes*
Há muito tempo, em uma terra não muito distante, os contadores eram chamados de “guarda-livros”.  A origem desse estranho nome era proveniente da sua principal função que, até então, era a de escriturar e manter em boa ordem os livros mercantis das empresas comerciais.
Era um trabalho altamente mecanicista e que exigia pouca especialização e quase nenhum conhecimento científico. Com o passar do tempo, o comércio e a economia cresceram significativamente e, de igual forma, esse profissional passou a ser cada vez mais importante para a sociedade, de modo que o simples cuidado com as obrigações assessórias aos poucos foi deixando de ser a sua principal função.
O contador contemporâneo precisou se adaptar às novas exigências do mercado, deixando de lado o paradigma de “guarda-livros” e assumindo o papel de um “contador gestor”.
Mas, afinal, o que diferencia o contador tradicional deste novo profissional da contabilidade?
O Contador tradicional é aquele trabalhador burocrático, preocupado exclusivamente com o atendimento ao fisco e com pouco (ou nenhum) relacionamento com os gestores das empresas para as quais presta serviço. É um profissional introspectivo, alheio às mudanças e que passa o dia inteiro em seu escritório, evitando o contato com o público. Em outras palavras, ainda é o “guarda livros”.
O novo profissional da contabilidade, que aqui chamamos de Contador Gestor, por sua vez, é exatamente o oposto. É um profissional ativo, sempre preocupado em passar informações cada vez mais precisas e eficazes aos seus clientes e constantemente ajudando os gestores na tomada de decisão. Esse tipo de contabilista sabe que o atendimento às obrigações assessórias é essencial, porém não é a sua única função.
Na verdade, o Contador Gestor já percebeu que o cumprimento das exigências fiscais atualmente é feito, em boa parte, por softwares e programas que, com o incrível avanço da tecnologia da informação, facilitaram muito esse serviço burocrático. Assim, ele focou seus esforços no outro viés de seu trabalho, no qual ele se tornou um ator fundamental: a implantação e manutenção de sistemas de informações que auxiliem no desenvolvimento das empresas.
O melhor de tudo é que qualquer contabilista pode se tornar um contador gestor. Então, Se você acha que o seu lado “guarda-livros” ainda está exercendo muita influência em seu trabalho, veja algumas dicas de como despertar para esse novo perfil:
1 – Seja Pró-ativo. Para evoluir como profissional é preciso ter força de vontade e, principalmente, estar disposto a agir.
2 – Se mantenha sempre atualizado. Com o preparo certo, você pode transformar as mudanças em vantagens competitivas. Faça cursos, palestras e leia, leia muito!
3 – Tenha um bom relacionamento interpessoal. Um bom network é  a melhor ferramenta para a divulgação dos seus serviços. O contador gestor vende informações e, por isso, deve saber se comunicar bem.
4 – Conheça o mercado e o seu cliente. O profissional da contabilidade não pode estar alheio ao ambiente (externo e interno) das empresas em que atua. A organização é um sistema aberto, então tudo o que a afeta irá também gerar impactos na contabilidade.
5 – Exercite a sua visão holística e sistêmica. Tenha sempre uma visão geral do processo que acontece por trás dos fatos.
Trabalhando esses aspectos e buscando sempre a melhoria constante, você poderá se tornar um profissional melhor, maximizando as suas qualidades e competências. Vamos lutar para formação de mais “Contadores Gestores”, pois assim estaremos valorizando e enaltecendo ainda mais a classe criada pelos nossos ancestrais guarda-livros.
*Sobre o Autor: André Charone Tavares Lopes é Bacharel em Ciências Contábeis, pós-graduando em MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional no Brasil, em Portugal e na Espanha, ganhador de prêmio acadêmico pelo CRCPA, palestrante, professor do curso de Teoria da Contabilidade da Somática Educar, membro da Associação Científica Internacional Neopatrimonialista – ACIN.
e-mail: andrecharone@belconta.com.br
site: http://www.belconta.com.br

SPED: uma tarefa para seis mãos

O SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), instituído em 2007, tem-se mostrado solução eficaz para oficializar os arquivos virtuais das escriturações fiscal e contábil das empresas, dentro de um formato padronizado. Mais do que isso, ampliou a transparência na interação entre os contribuintes pessoas físicas e o Fisco, um avanço mais do que desejável em um país que, como o nosso, precisa aprimorar cada vez mais todas as práticas relacionadas à gestão, de modo que as empresas sejam sustentáveis, rentáveis e capazes de criar e conviver em um ambiente sempre favorável aos negócios, fomentando um consistente fluxo de crescimento econômico.

Outro aspecto muito positivo é que, de modo paulatino, o sistema propiciará a redução dos custos para os contribuintes e os órgãos fiscalizadores, pois haverá muito mais agilidade e qualidade no processo de disponibilização das informações. A meta a ser perseguida, e que todos esperam que possa ser cumprida no menor prazo possível, é que se tenha, na mesma plataforma, todas as empresas e unidades fiscais da União, estados e municípios. Tal avanço seria o estado da arte em termos de eficiência, transparência, agilidade e diminuição dos custos, para todos os elos dessa complexa cadeia.

Obviamente, os contabilistas e os escritórios de contabilidade têm missão fundamental no processo de desenvolvimento e consolidação do SPED no país. Haverá, de modo crescente, uma grande demanda para esse segmento de profissionais e empresas. Será inexorável que se preparem de modo adequado, com muito treinamento e assimilação de conhecimento, desde os deveres e responsabilidades inerentes ao sistema, até os prazos de entrega das obrigações acessórias. É essencial, ainda, conhecerem a fundo a Lei 11.638, sancionada em 28 de dezembro de 2007, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estendeu a todas as sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.

Também outros profissionais ligados às finanças e gestão precisam estar bem inteirados sobre o SPED, pois estes sistema, em todas as suas vertentes, somente poderá ser implantado com sucesso se resultar de uma lição de casa feita a seis mãos: contabilista-profissional de tecnologia da informação-usuário/administrativo e financeiro. Será inevitável, é verdade, a ocorrência de traumas inerentes aos fatores de implementação. Porém, valerá muito a pena, pois os ganhos serão imensos, para as empresas, seus colaboradores, os contabilistas, o Fisco e, sobretudo, para a sociedade, que assistirá a um grande avanço das relações entre o Estado e as forças produtivas do País.


Fonte:
Geuma Campos Nascimento é mestra em contabilidade, sócia da Trevisan Outsourcing e professora da Trevisan Escola de Negócios. E-mail: geuma@trevisan.com.br.

Certificado Digital será obrigatório inclusive para produtores rurais

A partir de janeiro de 2012 será obrigatório que empregadores tenham o certificado digital. Ou seja, a partir da data estabelecida, os arquivos da SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social) e da Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS - GRRF serão transmitidas pelo "Conectividade Social". Este novo ambiente eletrônico, chamado "Conectividade Social", foi criado para empresas e escritórios de contabilidade que desejam cumprir com suas obrigações relacionadas ao FGTS.
Para utilizar o ambiente "Conectividade Social", as empresas, escritório de contabilidade e empregadores rurais, precisarão ter, obrigatoriamente, o certificado digital. Isso significa que todo empregador, inclusive produtor rural - pessoa física, deverá obter a sua certificação digital. E caso queira outorgar uma procuração eletrônica para um contador, este também terá que possuir um certificado digital ICP válido para transmissão dos arquivos.
O custo geral da "virtualidade" está previsto para um valor aproximado a R$500 a cada dois anos.
Para adquirir o certificado digital, o interessado deverá procurar a Caixa Econômica Federal ou qualquer outra Autoridade Certificadora existente no Brasil.
A equipe técnica da Comissão de Trabalho e Previdência da CNA, juntamente com a Comissão de Empreendedores Familiares Rurais, está acompanhando a tramitação das regras que torna obrigatória a aquisição do Certificado Digital por parte dos produtores rurais.
Fonte: Jornal Contábil – Rede Social Contábil

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SPED Fiscal

A SEFAZ/RS emitiu notificações em 13/07/2011 relacionando as Empresas com obrigatoriedade da apresentação do SPED Fiscal a partir de 01/01/2012.

Verifique se sua Empresa esta incluida visitando o link abaixo:

terça-feira, 19 de julho de 2011

Receita Estadual - Serviço de Certificação Digital

13.07.11 - Fonte:
Receita Estadual implanta
serviço de Certificação Digital

        Para melhorar os serviços prestados à sociedade, a Receita Estadual já está disponibilizando o login para acesso às transações de contabilistas e contribuintes por meio do certificado digital de pessoa física (PF) e de pessoa jurídica (PJ). Ou seja, os mesmos serviços disponíveis através do login tradicional – CPF e senha para contribuintes e CPF/CNPJ e senha para contabilistas – estão disponíveis através de certificado digital.

                O acesso é validado junto ao CPF cadastrado no certificado digital de PF ou de PJ. Ele é de responsabilidade integral da pessoa física, mesmo quando o login é efetuado através de certificado digital de pessoa jurídica. Neste primeiro momento, a única pessoa jurídica que pode efetuar login via certificado digital é a empresa contábil.

                Certificação digital é um tipo de tecnologia de identificação que permite que transações eletrônicas sejam realizadas considerando sua integridade, autenticidade e confidencialidade. O objetivo é evitar que adulterações, captura de informações ou outros tipos de ações indevidas ocorram. Esta certificação equivale a uma carteira de identidade eletrônica e confere a mesma validade jurídica ao documento assinado digitalmente do equivalente em papel assinado de próprio punho.

                O certificado digital deve ser providenciado pelo próprio usuário, não sendo de responsabilidade da Secretaria da Fazenda (Sefaz) prestar suporte ou apoio técnico. Mais informações podem ser obtidas junto à Autoridade de Registro escolhida – que será responsável técnica pelo certificado digital emitido e por prestar auxílio durante o uso do certificado – ou no link Dúvidas Frequentes no site da Sefaz.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Portaria reajusta valores para pagamento de benefícios do INSS

Os ministérios da Previdência Social e da Fazenda publicaram no Diário Oficial da União (DOU), desta sexta-feira (15), a portaria conjunta nº 407 que reajusta o valor dos benefícios acima do piso previdenciário para 6, 47 % e altera o teto do salário-de-contribuição e do salário-de-benefício de R$ 3.689,66 para R$ 3.691,74. Em média o reajuste será de R$ 0,65 para benefícios que tinham valor superior ao salário mínimo em dezembro de 2010.

A portaria estabelece também as novas as alíquotas de contribuição do INSS dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos (veja tabela abaixo). As alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.107,52; de 9% para quem ganha entre R$ 1.107,53 e R$ 1.845,87; e de 11% para os que ganham entre R$ 1.845,88 e R$ 3.691,74.

Os benefícios terão reajuste retroativo a janeiro, mas para as contribuições previdenciárias, as novas alíquotas deverão ser aplicadas apenas no próximo mês.

Os recolhimentos a serem efetuados em julho – relativos aos salários de junho – ainda seguem a tabela anterior. Nesse caso as alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.106,90; de 9% para quem ganha entre R$ 1.106,91 a R$ 1.844,83 e de 11% para os que ganham entre R$ 1.844,84 até R$ 3.689,66.

A portaria também estabelece que o valor mínimo dos benefícios pagos pelo INSS – aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte -, as aposentadorias dos aeronautas e as pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida, será de R$ 545,00.

O mesmo piso vale também para os benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) para idosos e portadores de deficiência, para a renda mensal vitalícia e para as pensões especiais pagas aos dependentes das vítimas de hemodiálise da cidade de Caruaru (PE). Já o benefício pago aos seringueiros e seus dependentes, com base na Lei nº 7.986/89, terá valor de R$ 1.090,00.

A cota do salário-família corresponde a R$ 29,43 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 573,91, e, a R$ 20,74, para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 573,91 e igual ou inferior a R$ 862,60.

O auxílio-reclusão será devido aos dependentes do segurado cujo salário-de-contribuição seja igual ou inferior a R$ 862,60.

Reajuste – Em janeiro deste ano, os benefícios acima do salário mínimo foram reajustados em 6,41% com base no INPC estimado para dezembro, como o índice fechou em 6,47 %, os benefícios estão sendo agora reajustados retroativamente a janeiro de 2011. 

FATOR DE REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS DE ACORDO COM AS RESPECTIVAS DATAS DE INÍCIO, APLICÁVEL A PARTIR DE JANEIRO DE 2011.

DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO
REAJUSTE (%)
Até janeiro de 2010
6,47
até fevereiro/2010
5,54
até março/2010
4,80
em abril/2010
4,06
em maio/2010
3,31
em junho/2010
2,87
em julho/2010
2,98
em agosto/2010
3,05
em setembro/2010
3,13
em outubro/2010
2,57
em novembro/2010
1,64
em dezembro/2010
0,60

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE JULHO DE 2011.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)
ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
até 1.107,52
8,00%
de 1.107,53 até 1.845,87
9,00%
de 1.845,88 até 3.691,74
11,00 %

  
Fonte: Previdência Social

Receita Federal: supercomputador T-Rex e o software Harpia – novas armas contra a sonegação fiscal

O T-REX, um supercomputador montado nos Estados Unidos que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, desenvolvido por engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e da Unicamp e batizado com o nome da ave de rapina mais poderosa do país, são as mais novas armas da Recedita Federal do Brasil para combater a sonegação fiscal e elevar a arrecadação.
O T-REX, um supercomputador montado nos Estados Unidos que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, desenvolvido por engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e da Unicamp e batizado com o nome da ave de rapina mais poderosa do país, são as mais novas armas da Receita Federal do Brasil para combater a sonegação fiscal e elevar a arrecadação. E os primeiros alvos já estão definidos: empresas brasileiras que importam e exportam.
A partir de janeiro de 2006, a Receita coloca em operação um equipamento capaz de cruzar informações –com rapidez e precisão– de um número de contribuintes equivalente ao do Brasil, dos EUA e da Alemanha juntos.
O projeto de aquisição e instalação do T-REX, fabricado pela IBM e que pesa aproximadamente uma tonelada, levou seis meses. Está instalado no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), em São Paulo, desde o último dia 12 de setembro.
O novo software, em desenvolvimento desde fevereiro deste ano por pesquisadores dos dois centros paulistas de tecnologia, vai permitir que, a partir de uma técnica de inteligência artificial (combinação e análise de informações de contribuintes), sejam identificadas as operações de baixo e alto riscos para o fisco –isto é, se há ou não indícios de fraude.
Esse programa de computador faz parte do projeto arpia, que vai integrar e sistematizar as bases de dados da Receita, além de receber informações de outras fontes, como secretarias estaduais da Fazenda, e de investigações já realizadas, como a CPI do Banestado.
 Com esse computador e software, a Receita terá uma análise do contribuinte em segundos. Processos de empresas que levam até um ano para ser analisados poderão ser concluídos em uma semana“, afirma Paulo Ricardo de Souza Cardoso, secretário-adjunto da Receita, responsável pela área de fiscalização, tecnologia e administração tributária.
Na primeira fase, o supercompuador e o novo software cuidarão da área aduaneira. O setor de comércio externo foi escolhido por causa do aumento dos negócios entre o Brasil e o exterior, do peso das exportações e das importações na economia e do grande número de fraudes envolvendo o comércio internacional.
“O Brasil utiliza automação desde 1996 nas exportações e desde 1997 nas importações para inspecionar as operações. Mas a Receita entende ser imprescindível agregar mecanismos de análise de riscos a esse modelo. Pode-se dizer que, em oito anos, a rotina automática de seleção não sofria alteração substancial, permanecendo baseada na natureza da operação registrada –e não no nível de risco identificado. Agora, vamos nos antecipar a qualquer tipo de fraude que venha a ocorrer.”
Carlos Henrique Costa Ribeiro, chefe do Departamento de Teoria da Computação do ITA, que coordena uma equipe de 20 técnicos que trabalham na elaboração do software, diz que a novidade do sistema é a capacidade que ele terá de aprender com o “comportamento” dos contribuintes para detectar irregularidades.
“A partir de informações de várias fontes, o sistema vai analisar os relacionamentos das empresas, tanto com pessoas físicas (como um advogado) como com jurídicas. Terá condição de identificar se o contribuinte negocia com ‘laranjas’ ou empresas ‘fantasmas’”, afirma o pesquisador do ITA.
O novo banco de dados da Receita vai armazenar informações sobre as empresas e seus negócios, como tributos recolhidos por ela e seus sócios, exportações e importações realizadas, ocorrências de falhas nas operações de compra e venda no mercado externo e até se há envolvimento com atividades ilícitas, como contrabando de armas e narcotráfico. Esses dados vão compor um histórico de cada contribuinte.
Cardoso informa que todo o arsenal tecnológico será utilizado para combater diversos crimes –lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, contrabando de armas e uso de “fantasmas” para importar ou exportar.
“É preciso ter um controle estrito sobre os fluxos cambiais. As infrações, como lavagem de dinheiro, acabam funcionando como uma espécie de incentivo a atividades criminosas, devendo ser rigorosamente combatidas.”
A Receita quer evitar, segundo Cardoso, que as empresas tragam dinheiro “sujo” para a economia, com operações super ou subfaturadas no mercado externo.
Casos como o da exportação fictícia de açúcar e de derivados de soja, que causaram rombo de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos, como revelou a Folha, e o da Daslu, maior loja de artigos de luxo do país, suspeita de subfaturar importações, poderiam ser detectados por esse novo sistema, segundo a Folha apurou com técnicos da Receita em São Paulo.
Novos alvos
Setor de bebidas, cigarros e combustíveis são considerados campeões de sonegação, conforme a Receita Federal.
A Receita já faz cruzamento de dados, mas ainda não dispunha de um serviço “inteligente” de análise de risco de cada contribuinte. Em uma segunda etapa do projeto, a nova tecnologia será estendida a todas as pessoas físicas e jurídicas –e não só às que operam no comércio internacional.
Serão analisadas as informações sobre a capacidade econômica das pessoas –rendimento, movimentação financeira, gastos com cartão de crédito e aquisição de bens, como imóveis, carros, aeronaves e barcos– e das empresas. Essa análise não será isolada em um determinado ano fiscal –vai considerar o histórico de informações de cada contribuinte.
“Dessa forma, será possível acompanhar de perto setores que apresentam problemas, como bebidas, cigarros e combustíveis [considerados campeões de sonegação]. Se a carga tributária de um determinado setor não for compatível com a arrecadação estimada, será possível identificar quais empresas estão com ‘desvio de conduta’. E a fiscalização, nesse caso, será acionada”, afirma o secretário-adjunto da Receita.
Fontes:
Por
FÁTIMA FERNANDES|CLAUDIA ROLLI da Folha de S.Paulo (16/10/2005 - 08h00)
As matérias aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo a ela o crédito pela mesma.

DCTF de maio deve ser entregue até dia 21/7

A multa por falta de entrega ou entrega fora do prazo da DCTF será de 2%
As pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, e os consórcios de sociedades, constituídos na forma dos artigos 278 e 279 da Lei 6.404/76, que realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício, devem apresentar até quinta-feira, dia 21/7, a DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, com informações relativas ao mês de maio/2011.
A multa por falta de entrega ou entrega fora do prazo da DCTF será de 2%, ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos impostos e contribuições informados, limitada a 20%, reduzida à metade se a Declaração for apresentada antes de qualquer procedimento de ofício.
A multa mínima a ser aplicada será de R$ 500,00, ou, R$ 200,00, no caso de pessoa jurídica inativa.
Fonte: Coad

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Comissão aprova novas regras para ISS e ICMS de optantes do Simples Nacional

A proposta altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar 123/06).
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na quarta-feira (6) o Projeto de Lei Complementar 586/10, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), que altera a forma de recolhimento de Imposto sobre Serviços (ISS) e de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos casos em que a arrecadação desses tributos foge à regra contida no Simples Nacional. A proposta altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar 123/06).
No caso do ISS, o texto aprovado altera a legislação em vigor para limitar as exceções que permitem recolher o tributo à parte do Simples Nacional somente nos casos listados na Lei Complementar 116/03, que apresenta as hipóteses nas quais o ISS não será devido no local do estabelecimento ou no domicílio do prestador. Atualmente, a legislação tributária prevê exceção para o recolhimento à parte do ISS nos casos de serviços sujeitos à substituição tributária ou à retenção na fonte.
Segundo o relator, deputado Renato Molling (PP-RS), que apresentou parecer favorável, a nova redação pretende corrigir distorções na legislação fiscal que representam aumento da carga tributária das empresas optantes do Simples Nacional em relação a ISS e ICMS.
“Há casos em que municípios estariam estabelecendo hipóteses de retenção de ISS que, além de serem diferentes das relacionadas na Lei Complementar 116/03, estariam utilizando alíquotas superiores às estabelecidas no Simples Nacional para as microempresas e empresas de pequeno porte, onerando ainda mais esses importantes agentes econômicos”, afirmou Molling.
Atualmente, a opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, de vários impostos (Imposto de Renda, IPI, CSLL, Cofins, PIS, contribuição previdenciária patronal, ICMS e do ISS) sem, no entanto, excluir a possibilidade de incidência de outras formas de tributação em razão de situações específicas.
ICMS
A proposta também altera a legislação vigente em relação ao ICMS recolhido à parte de empresas optantes pelo Simples nos casos de substituição tributária. O texto aprovado determina que a cobrança do tributo de forma antecipada nas barreiras fiscais quando da entrada do produto em outro estado da federação, por meio da aplicação da diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual para o produto, deve seguir as alíquotas do ICMS aplicáveis às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional.
O relator acolheu a justificativa do autor por meio da qual ele critica a prática de muitos estados e municípios que se valem dos institutos da substituição tributária e da retenção na fonte para aplicar alíquotas de ICMS maiores do que as estabelecidas pelo Simples Nacional.
Tramitação
O projeto ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para o Plenário.
Fonte: Agência Câmara

Dados Gerais e econômicos de Bagé

Dados Gerais

Data de criação:
05/06/1846 (Lei nº. 65/1846)
Área
4.095,5 km²
Altitude
212 m
Clima
Temperado
Microrregião
Campanha Meridional
Mesorregião
Sudoeste Rio-Grandense
Região Geográfica
Sul
Munícipio de origem
População Total (IBGE - Censo 2010)
116.794 habitantes
População Urbana (IBGE – Censo 2010)
97.765 habitantes
População Rural ( IBGE – Censo 2010)
19.029 habitantes
Taxa de Urbanização
83,70%
Densidade demográfica (2010)
28,52 hab/km²
Expectativa de vida ao nascer (2000)
70,68 anos
Coeficiente de mortalidade infantil (07/07/2010) Fonte: http://www.bage.rs.gov.br/noticias_visualiza.php?idnoticia=6291
8,91 por mil nascidos vivos
Número de hospitais
3
Leitos hospitalares
325


Dados Econômicos

PIB 1.000 R$ (2008)
1.159.311
PIB participação percentual no RS (%) (2008)
0,581
PIB per capita R$ (2008)
10.015
Exportações totais (2008)
U$ FOB 49.915.028
VAB da Agropecuária 1.000 R$ (2008)
96.139
VAB da Indústria 1.000 R$ (2008)
149.686
VAB dos Serviços 1.000 R$ (2008)
816.481
VAB TOTAL 1.000 R$ (2008)
1.062.305
VAB da Agropecuária participação percentual no RS (%)(2008)
0,531
VAB da Indústria participação percentual no RS em (%) (2008)
0,327
VAB da Serviços participaçãopercentual no RS em (%) (2008)
0,753
VAB TOTAL participação percentual no RS em (%) (2008)
0,617
IMPOSTOS participação percentual no RS (%) (2008)
0,356


Estabelecimentos de Ensino

Ensino Superior (2006)
3
Ensino Médio (2006)
14
Ensino Fundamental (2006)
73
Educação Infantil (2006)
97
Educação Jovem Adulto (2006)
26
Ensino Especial (2006)
14
Taxa de analfabetismo % (2000)
7,74


IDESE

Educação (2007)
0,874
Renda (2007)
0,712
Saneamento e Domicílios (2007)
0,716
Saúde (2007)
0,818
IDESE (2007)
0,780


Índice de Desenvolvimento Humano

IDH-M (2000)
0,802
IDH-Renda (2000)
0,722
IDH-Longevidade (2000)
0,786
IDH-Educação (2000)
0,898


Eleitores

Total de eleitores
87.090
Eleitores masculinos
40.736
Eleitores femininos
46.354
Eleitores analfabetos
2.651
Eleitores menores
907
Fonte: http://www.tre-rs.gov.br (atualizado em 03/06/2011)


Número de Veículos ABRIL/2010

Total de veículos
47.434
Automóveis
28061
Caminhões
1.079
Caminhões trator
134
Caminhonetes
3.442
Caminhonetas
1.045
Chassi plataforma
1
Ciclomotores
26
Micro-ônibus
154
Motocicletas
10.305
Motoneta
1247
Ônibus
287
Reboques
1.234
Semi-reboques
199
Side-cars
11
Outros
18
Trator de rodas
9
Triciclos
10
Utilitários
174


Número de empresas – março/2011

Setor da atividade
Nº de unidades
Comércio em geral
977
Indústrias em geral
206
Prestação de Serviços em geral
1.817
Autônomos
2.253
Outras atividades
2.163
Total Geral
7.416

Dados: Secretaria Municipal da Fazenda