Pontualidade
saiu de moda, que pena
A imagem
profissional de uma pessoa se faz a partir de muitos e pequenos detalhes
observados no cotidiano,onde todos os indivíduos, indistintamente, tem a
oportunidade de mostra quem realmente são.
Um destes
detalhes se chama pontualidade, a simples missão de cumprir horário, para
chegar no trabalho e também para cumprir com todos os compromissos firmados,
por mais simples que possam parecer ser.
Ser pontual é
estar pronto para trabalhar na hora marcada, isso já afirma que chegar no local
de trabalho, exatamente na hora não é nada correto, afinal, quanto coisa deve
se fazer até que se possa começar efetivamente a trabalhar,cuidar da aparência,
largar pertences, colocar o papo em dia...
Mas é
preocupante o quanto os indivíduos vem esquecendo deste detalhe tão importante
que pode até ser chamado de cartão de visita de um profissional, que para se
fazer valer basta apenas um pequeno cuidado, cumprir o combinado.
Mas a cultura
do atraso está ai, não só na rotina profissional, está impregnada em todos os
lugares, nos eventos profissionais, pessoais, religiosos, sociais .... e é
punido com a obrigação de esperar aquele que cumpriu o combinado.
Pontualidade
exige aprendizado, e é uma das habilidades humanas que só se aprende a ser
sendo, e não tem idade para aprender, não permitindo desculpas para não
desenvolver depois de uma certa idade.
Que bom que
desde criança, a família se preocupe em formar pequenos seres responsáveis com
seus compromissos, a começar pela pontualidade, mas não é bem o que se tem
visto por ai.
Inúmeras são
as crianças que chegam atrasadas nas salas de aula, seja na escola regular ou
em todas as demais atividades extras que participam, que faltam as aulas por
motivos irrelevantes, que não entregam trabalhos a tempo, e de quem é a culpa?
Cadê o adulto para organizar uma rotina de responsabilidade? E essa formação não
adianta delegar, é papel familiar mesmo.
Além da
pontualidade de chegada nos locais, tem ainda a pontualidade de cumprir com
compromissos firmados com dia e hora marcados, onde o não cumprimento ale de
ferir a própria imagem do profissional, pode atrapalhar o desempenho global da
organização, tardando o desenvolvimento de uma tarefa interdependente, o que
pode causar prejuízos desastrosos e incalculáveis, como perda de prazos
externos e geração de custos inicialmente desnecessários.
É incrível
como as pessoas se autoboicotam e o pior é que ainda acreditam que chegar
depois do horário pode lhe facilitar algum ganho secundário, como status e
valorização profissional. Ser pontual não
exige tempo de aprendizado, exige sim autodisciplina, vontade e
responsabilidade.
(*) Jornal Minuano, de 28/03/2013
– Bagé/RS
Texto de Raquel Barreto Garcia
Consultora em Gestão de Pessoas